Guarda, na tua boca,
o segredo sedento dos meus olhos;
agarra
- na ponta –
dos dedos
o vício dos meus joelhos entreabertos
e diz o meu nome:
Violento.
Voraz.
Na selvagem repetição do delírio.
Depois pára.
Deixa o mundo apagar-se, e
faz da tua língua
a minha eterna morada.
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