O silêncio é
afinal,
um desígnio simples:
um travo amargo
a comoções sem propósito,
uma espera lenta
por algo horrível
que me encha a boca de pólvora.
Nas mãos,
desponta uma lucidez sem espanto,
sem espuma,
ou redenção possível.
Este é o tempo de sujeições:
escorrego sob a lâmina
e apanho
- como posso -
todos os pedaços de mim.
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