E de repente, o Amor é esta ferida aberta.
Suja.
O casaco amarrotado no chão do quarto,
despedindo-se da luz
como como um lobo que uiva o som
do próprio sangue.
À medida do tempo, a música saiu-me dos pés
e as chuvas arrastaram-te as margens.
Nada mais existe.
Nem o teu rio incrédulo,
indigente nas minhas mãos,
nem a raiva
da tua tão escura matéria
Sem comentários:
Enviar um comentário